domingo, 2 de junho de 2013

Mensagem final de blogue

Depois de 17 publicações e de maior sabedoria nesta área e nestas idades, damos por encerradas as publicações no blog.
Obrigada a todos os que visualizaram o nosso blog desde o seu inicio.
Esperemos que tenham achado o tema interessante e útil e a nossa escrita agradável.
Com os melhores cumprimentos,
                          Raquel Mateus, Sara Correia, Sara Ferreira e Sofia Quaresma

Manter a saúde e a aparência jovem na meia idade

Uma preocupação comum durante a meia idade é manter a suas saúde e aparência. Cada vez mais as pessoas de meia idade se preocupam com o seu corpo e o que os outros vêm. Nesta altura é frequente fazerem mais exercício, tomarem vitaminas, fazerem dieta, pintarem o cabelo e usarem produtos de beleza, com o objectivo de obterem ou manterem uma aparência e desempenho desejável. Estudos mostram que os homens tendem mais a preocupar-se com as doenças, como os AVC e os ataques cardíacos. Já as mulheres além de se preocuparem com essas doenças, tem medo de ficar viúvas. Além disso as mulheres lamentam a perda da juventude e da beleza por volta dos 40 anos, importância que diminui depois disso.
Do ponto de vista de emprego, as actividades direccionadas para os adultos, principalmente mulheres estão em alta, as chamadas academias com aeróbica, a natação para ajudar a aliviar dores de costas por exemplo, e até mesmo os personal trainer que muitas vezes orientam treinos a pessoas com estas idades que anseiam sentir-se mais jovens. Além disso, cada vez se vê mais pessoas a caminhar e a correr, mostrando assim que há uma preocupação crescente com a saúde e a aparência.

Mulheres e Satisfação no Trabalho

Longe vão os tempos em que as mulheres terem um emprego ou ganharem melhor com os maridos era motivo de humilhação para o marido. Actualmente as mulheres dão muita importância à sua carreira, e agora os homens já não vêm o ato da mulher trabalhar fora uma humilhação. Porém, a igualdade de direitos ainda não está bem à vista, comparadas aos homens, as mulheres, em média, ganham substancialmente menos em funções equiparáveis quando parecem trabalhar mais arduamente e por mais tempo. Mesmo assim as mulheres sentem-se satisfeitas. Estudos mostram que as mulheres para se sentirem em melhor situação não se comparam com homens, mas sim com outras mulheres que estão em piores situações que elas.

Comprometimento com um trabalho inadequado

Quando as pessoas permanecem na mesma carreira durante anos mas não se sentem realizadas profissionalmente tendem-se a sentir presas e entediadas. O resultado desta insatisfação pode muitas vezes resultar em excessivo stress, ansiedade e muitas vezes depressão. "Estima-se que 10% dos homens americanos na faixa dos 40 aos 60 anos mudam de profissão"(Introdução à psicologia, Linda Davidoff). E esta mudança de profissão pode ter diversas causas como surgimento de novas oportunidades, e diminuição das responsabilidades financeiras. Dos 90 % que não mudam de profissão, os que não estão satisfeitos temem as despesas económicas, ou o não conseguirem arranjar trabalho por estarem "demasiado velhos" para o mundo do trabalho, coisa que acontece em Portugal.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Erik Erickson e a sua teoria psicossocial

 Erick Erickson um psicanalista americano enfatizou as implicações sociais, mas ao contrário da maioria ele tem em conta um desenvolvimento ao longo de toda a vida. De acordo com Erickson, a personalidade forma-se à medida que as pessoas passam pelas diversas fases psicossociais. Para ele em cada fase há um conflito a enfrentar e ultrapassar. Se este conflito for ultrapassado de forma positiva resulta em saúde mental, se for ultrapassado negativamente leva a um desajustamento.
 A teoria de Erickson abrange oito estágios:



Como podemos ver , durante o primeiro ano os bebés enfrentam um conflito entre a confiança e a desconfiança. Nesse período , o relacionamento com a mãe é extremamente importante, isto porque, se as mães amamentam os bebés e criam relações com eles os bebés desenvolvem sentimentos de segurança se não os bebés podem adquirir medos e desconfianças.
Durante o segundo e o terceiro ano, as crianças enfrentam um segundo desafio, autonomia vs vergonha e dúvida. Nesta fase é importante que os pais incentivem os filhos no que querem fazer como comer a sopa sozinho, para assim se sentirem autónomos, em contrapartida se os pais impedirem as crianças sentem vergonha e dúvida.
Já dos três aos cinco anos de idade enfrentam um novo conflito, iniciativa vs culpa. Esta é chamada a idade dos “porquês” e se os pais respondem às perguntas e não as consideram estúpidas ou erradas as crianças adquirem iniciativa senão sentem-se inseguras e culpadas.
As crianças dos 6 aos 11 com a entrada para a escola enfrentam um novo desafio, diligência vs inferioridade, quando as crianças se sentem menos capazes em comparação com os colegas, desenvolvem um sentido de incompetência, enquanto aqueles que são bem-sucedidos emergem com um sentimento de competência e prazer no trabalho.
Já na Adolescência ocorre uma crise de identidade, que se não for bem resolvida sofrem uma confusão/insegurança. Para atingir a identidade, o adolescente precisa de integrar várias auto-imagens e escolher uma carreira e um estilo de vida adequados. Um aspecto importante é que se o adolescente conseguiu superar positivamente todos os outros conflitos tem mais facilidade em saber quem é e no que acredita.
Durante a fase do adulto jovem, um novo desafio, intimidade vs isolamento, surge. Os jovens adultos estão prontos para formar vínculos sociais duradouros. As pessoas que não têm senso da sua própria identidade têm dificuldade em estabelecer relacionamentos íntimos, que por vezes leva ao isolamento, ou formam vínculos insatisfatórios.
O adulto de meia-idade precisa de escolher ente generatividade e auto-absorção. O termo generatividade significa um compromisso com o futuro, com a nova geração. A generatividade não se restringe apenas àqueles que são pais e pode se manifestar em qualquer indivíduo que se preocupe com o bem-estar das próximas gerações e com a ideia de tornar o mundo um lugar melhor para as pessoas viverem e trabalharem. A excessiva auto-absorção gera estagnação.
Finalmente, quando a vida se aproxima do fim, o idoso enfrenta uma última crise, integridade vs desesperança. Nesta altura os idosos fazem uma perspectiva do seu passado, é nesta altura que eles percebem que têm menos tempo pela frente, e as pessoas que olham para traz e se sentem satisfeitas e aceitam a sua vida têm um senso de integridade, enquanto que aquelas pessoas que acharam a vida que passou desperdiçada acham a morte aterrorizante.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Maternidade adiada

Esta realidade está a afectar os índices de natalidade Portugueses. As mães Portuguesas não são só mães cada vez mais tarde como a tendência é ficarem só pelo primeiro filho. E essa tendência faz com que o número de crianças por mulher diminua, segundo dados do INE (Instituto Nacional de Estatística) de 2009 a média de crianças por mulher passou de 1,56 para 1,32. E a idade para se ter o primeiro filho ronda os 30 anos. Mas esta tendência não é só a nível nacional, também a nível mundial se verifica esta diminuição de filhos e este aumento de idade para a 1º gravidez. 

Este decréscimo está relacionado com a modernização da sociedade. As mulheres querem mais liberdade não se querem sentir “presas” por um filho, pois pensam que isso as vai impedir de viver a vida, de se sentirem realizadas profissionalmente, pois hoje em dia estar realizado profissionalmente significa estar bem financeiramente, e um filho é um encargo financeiro muito grande, a sua educação, a sua saúde implicam um grande esforço económico. Tudo isto mostra que as mulheres valorizam mais a componente educativa e a carreira, tentando “encaixar” a maternidade, levando assim a um adiamento da maternidade, não porque não querem ser mães, mas sim porque estabeleceram objectivos e prioridades na sua vida.

Disfunção Eréctil (3)

A disfunção eréctil é um problema cada vez mais frequente que afeta muitos homens. Pode interferir brutalmente na sua autoestima.

‘’A definição técnica de DE consiste na incapacidade de atingir e/ou manter uma ereção suficiente para um desempenho sexual satisfatório.1 Por outras palavras, o pénis não fica suficientemente rígido (ereto) para permitir a penetração.’’

‘’A ereção constitui um processo complexo que envolve alterações dos músculos, nervos e vasos sanguíneos do pénis. De forma simples, a DE ocorre porque não chega sangue suficiente ao pénis, ou este não se mantém no pénis o tempo necessário para manter uma ereção.’’  
(informação retirada do site: https://www.saudedehomem.pt/factos-sobre-disfuncao-eretil disponível no dia 30.05.13)

Cerca de 52% dos homens entre os 40 e os 70 anos têm Disfunção Eréctil.

Não pense que está sozinho neste problema, pois existem inúmeros homens que sofrem do mesmo. Alguns problemas de erecção não ocorrem com frequência nem duram muito tempo. É importante falar com especialistas, pois há um vasto conjunto de tratamentos disponíveis.



As causas são inúmeras, desde físicas a psicológicas. Problemas pessoais ou emocionais podem ter influência, até possíveis efeitos secundários de medicamentos que esteja a tomar.
Exemplos de algumas causas são:
  • ·         Pressão arterial elevada;
  • ·         Diabetes;
  • ·         Colesterol elevado;
  • ·         Doenças dos Nervos;
  • ·         Intervenções cirúrgicas ou lesões;
  • ·         Baixos níveis de Hormonas;
  • ·         Fatores associados ao estilo de vida;
  • ·         Efeitos secundários da medicação;
  • ·         Problemas pessoais e emocionais.




‘’Muitos homens acreditam que os problemas de erecção são um problema inevitável do processo de envelhecimento’’ 

Na realidade, isto é um mito pois o homem não tem de viver com a DE, visto que esta tem tratamento.

‘’A Disfunção Eréctil é um problema comum que pode ser tratado com sucesso na maior parte dos casos. ‘’

É muito importante que consulte o seu médico assim que detectar algum sintoma anteriormente referidos. Em seguida, deve-se informar de todas as opções de tratamento, algumas delas são:
  • ·         Medicação Oral;
  • ·         Aconselhamento;
  • ·         Alterações do estilo de vida;
  • ·         Injeções/ inserções;
  • ·         Bombas de Vácuo;
  • ·         Cirurgia.

Curiosidades:

Injecções / inserções:

‘’ Alguns medicamentos podem ser injetados no pénis imediatamente antes da atividade sexual para desencadear uma ereção automática. Outro tipo de terapêutica é fornecida numa pequena pastilha, inserida diretamente na uretra, e produz uma ereção após 8 a 10 minutos, podendo durar entre 30 e 60 minutos.’’

Bombas de Vácuo:

‘’Funcionam puxando o sangue para o pénis, tornando-o ereto. O dispositivo é colocado no pénis sempre que pretender ter uma relação sexual. Inclui normalmente um cilindro (no interior do qual é colocado o pénis), uma bomba e um anel elástico colocado em torno da base do pénis, permitindo armazenar o sangue e manter a erecção.’’



sábado, 18 de maio de 2013

Desemprego e crise da meia idade



"Tenho medo que o comboio descarrile"
"À frustração existencial acresce uma verdadeira angústia de época. A crise e os seus derivados que desiludem vieram trazer uma perturbação suplementar. "Há seis meses eu achava que a minha vida  corria sobre carris demasiado direitos! Continuo a ter essa sensação mas neste momento estou  com medo que o comboio descarrile", explica um futuro ex-lutador. Descobrir aos 40 anos que se renunciou a muitas coisas -  demasiadas coisas? - é bastante normal, e por vezes salutar. Admitir que nem sequer se conseguiu segurança material? Essa é a sensação mais amarga de engolir. "(Revista Máxima - Por Valérie de Saint-Pierre)


Segundo dados de um inquérito ao Emprego, efetuado pelo INE (Instituto Nacional de Estatística), chegou-se à conclusão que o desemprego tem vindo a aumentar em todas as faixas etárias.
Mas focando mais atentamente a idade adulta é notório o aumento da taxa de desemprego a partir dos 25 anos, com um aumento de 1,3% até aos 34 anos, 1,2% entre os 35 e os 44 anos, sendo a população com idade igual ou superior a 45 anos a mais afetada, com 1,7% de aumento desta taxa, em relação ao ano 2010 e 2011.
O índice de dependência total também aumentou 2,2% de 2010 para 2011 e a população portuguesa tende a ficar cada vez mais envelhecida, já que o índice de envelhecimento aumentou drasticamente e o índice de longevidade tende a aumentar ao longo do tempo.
Ora, será o desemprego e a velhice umas das principais causas para os problemas da idade adulta, mais conhecidos por crises da meia idade?
O medo de envelhecer sem a garantia de uma vida estável até lá é muitas vezes o principal fator de receio da população adulta: “Será que era esta a vida que desejei para mim?”, “Produzirei algo de útil, para mim e para os outros?” ou “Terei eu realizado todos os meus sonhos?”, são perguntas cuja certeza da resposta vai ficando sem força e vai fazendo com que cresça uma necessidade de afirmação, típica da crise da meia idade.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Maturidade?

Nesta publicação vamos falar sobre maturidade.

Há vários pontos de vista em relação a este tema. Em primeiro lugar, poderemos nós dizer que ganhamos maturidade quando se tem filhos? Usemos este exemplo: quando há raparigas com 14 anos de idade a terem filhos, diremos nós que adquirem maturidade? Pode-se dizer que sim, mas será que estão preparadas para lidar com o futuro como se fossem adultas? Duvidamos, uma vez que dificilmente se consegue fazer uma mudança radical de comportamento e de atitude. Por outro lado, poderemos considerar tirar um curso, arranjar emprego e casa e casar como ganho de maturidade? Tal como no exemplo anterior, sim, estes factores contribuem para que estejamos mais preocupados com o nosso futuro.


No entanto, não são só nestas ocasiões que as pessoas amadurecem. Aliás, vamos amadurecendo todos os dias da nossa vida, desde que nascemos: vamos aprendendo coisas novas, vamos tendo várias experiências e cada uma delas vai contribuir para um crescimento pessoal, isto é, seremos mais capazes de encarar o mundo com outros olhos e preparados para lidar cada circunstância com a experiência adquirida no passado (“Dificuldades sempre existirão, maturidade para lidar com elas é que deve ser desenvolvida”). De realçar que algumas experiências são mais marcantes que outras, logo as pessoas serão mais ou menos maduras, dependendo do que cada uma “já passou”. 
Por isso, “a maturidade está relacionada a uma mudança na personalidade e no comportamento”, ou seja, a maturidade não aparece de um dia para o outro, vai-se verificando a longo prazo e tem influência na maneira como cada um lida com diferentes situações.

As mulheres e o Desporto

Num país onde as mulheres existem em maior número, qual é a relação delas com o enorme mundo do Desporto?
Já há muito tempo que o Desporto deixou de ser uma ocupação só para homens e cada vez mais as mulheres têm uma participação mais activa no Desporto, registando-se um aumento de 37,7% em comparação com 2005 (dados do ano de 2010). Mas apesar deste grande aumento, as mulheres representam pouco mais de um quinto do total de praticantes de modalidades desportivas.
As modalidades desportivas mais praticadas são o voleibol, o basquetebol, o andebol, a ginástica, o futebol e o atletismo.

Com a consequente preocupação com a saúde, cada vez mais as pessoas a partir dos 40 anos procuram a actividade física como meio para mantê-la ou obtê-la. Por isso mesmo além das modalidades ditas convencionais, existem as chamadas academias onde se realizam fitness e aeróbica, que não restringe o limite de idade e por isso mesmo tanto pode participar uma mulher de 20 como uma mulher de 50. Também a Hidroginástica tem sido uma grande aposta das mulheres principalmente mulheres acima dos 40 anos.
Além da prática desportiva, as actividades que o desporto oferece também pode ser um meio de empregabilidade, nomeadamente como árbitro, onde o número de mulheres a praticá-lo tem vindo a crescer, ao todo em Portugal existe 33 árbitras (dados de 2010).

Dados retirados do INE (instituto nacional de estatística) referentes a 2010.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Disfunção Eréctil (2)


‘’Mais de 50% dos homens entre 40 e 70 anos de idade têm episódios de disfunção eréctil. ‘’ dados retirados do site www.saudedehomem.pt , direitos de autor Lilly Portugal.
Não arranje desculpas, enfrente o seu ‘’problema’’. Não fuja e peça ajuda.

Hoje em dia existem inúmeros tratamentos, desde: comprimidos, injecções, cirurgia, tratamento hormonal, bombas de vácuo, … As mudanças de hábitos de vida, como o tabaco, álcool, alimentação ou exercício físico podem minimizar e melhorar a sua disfunção eréctil como também a sua saúde cardiovascular e metabólica.

Brevemente, encontrará informação mais detalhada sobre este tema.  

Disfunção Eréctil (1)

‘’Mais de 30 milhões de homens na Europa são afectados por algum grau de disfunção eréctil. Estima-se que este número atinja aproximadamente 43 milhões em 2025. ‘’ dados retirados do site www.saudedehomem.pt , direitos de autor Lilly Portugal.
A disfunção eréctil pode deixar de ser um ‘’problema’’ na sua vida, procure ajuda.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Cinco mil descendentes e metade tem alzheimer



"Quando um casal basco emigrou para os Andes no século dezoito, não podia imaginar o fenómeno que provocaria. Hoje em dia são o maior "laboratório natural" do mundo de Alzheimer"


"Se duas áreas do mundo podem ser consideradas o inverso uma da outra no que respeita a determinada doença, elas são Medellín, na Colômbia, e Ballabgarh, na Índia. Na primeira (em tempos célebre como capital mundial do assassinato), há um clã familiar com milhares de membros, metade dos quais têm ou vão ter Alzheimer. Ballagbarh, por contraste, tem a mais baixa incidência registada da doença. Uma e outra áreas estão a ser estudadas por cientistas que procuram entender o Alzheimer e desenvolver novos tratamentos.

Medellín é o caso mais extraordinário. Dispersos por aldeias à volta da cidade, vivem cerca de cinco mil descendentes de um único casal espanhol emigrado de Espanha em meados do século XVIII. Não se conhecem as identidades do homem e da mulher, mas o clã que fundaram apresenta uma peculiaridade genética: uma alteração no primeiro gene do cromossoma 14.

É esse fator que os predispõe a sofrer de Alzheimer muito cedo. Os primeiros sintomas começam por volta dos quarenta anos. Aos cinquenta as vítimas podem estar de fraldas e com a memória destruída. O desfecho é uma morte prematura, após anos de inferno pessoal e familiar.

Neste momento, a zona de Medellín está a ser usada como 'laboratório natural' para exames e experiências. O Banner Institute, uma organização americana e pioneira no estudo do Alzheimer, quer iniciar já em 2012 os testes a possíveis medicamentos para a doença. A ideia é selecionar entre os membros do clã colombiano voluntários que aceitem servir de cobaias durante vários anos. Uns receberão um medicamento, outros um placebo. Ninguém saberá o que recebeu, e nem todas as cobaias serão portadoras da tal alteração genética. Ao fim de dois anos ver-se-á se houve efeitos, e quais. "

"A vantagem do clã de Medellín para os investigadores (uma vantagem irrepetível em qualquer outro lugar) é ser uma população relativamente homogénea, com estilo de vida uniforme e características genéticas similares. Como ainda por cima essas características tornam previsível o desenvolvimento futuro da doença - quem tiver a alteração genética em principio não escapará - pode-se ver em que medida os medicamentos o retardam ou não"




                                                                                                                                   in Expresso


  • Com esta notícia podemos constatar que o Alzheimer não é só uma doença que aparece na população envelhecida, não estando a idade comprovada como causa da doença.Apesar de muita informação e pesquisas afirmarem que não há um gene específico para a doença de alzheimer, através desta noticia podemos ver que uma alteração no gene 14 provocou o chamado Alzheimer familiar  que se desenvolve normalmente entre os 35 e os 60 anos, mas este tipo de alzheimer é muito raro sendo por isso este caso que aconteceu em Medellín um achado para os investigadores, como uma oportunidade única para estudar esta doença, doença esta que provoca uma deterioração global a nível cognitivo, como a memória, a atenção. Por ser uma mudança muito brusca na vida há sinais/sintomas que se devem ter em atençao como: o esquecimento,a dificuldade em planear e resolver problemas, a dificuldade em resolver problemas familiares, a perda de noção do tempo e desorientação, a dificuldade em perceber imagens visuais e relações espaciais, problemas de linguagem, o discernimento fraco, o afastamento do trabalho e da vida social e alterações de humor e personalidade.



quarta-feira, 13 de março de 2013

Como variam os níveis de felicidade ao longo da vida?

O artigo tem por base um estudo que envolveu 500 000 pessoas, de 70 países diferentes. Foi avaliado o nível de felicidade das pessoas. Dada a heterogeneidade do grupo em estudo (idade, sexo, nacionalidade e nível sócio-económico), foi possível traçar o gráfico que co-relaciona o nível de felicidade com a idade. Obteve-se uma curva em forma de U, com um nível mínimo por volta dos 40 anos (muitas vezes designada por crise de meia idade). O mais interessante é que estudos realizados em primatas mostraram que, também nesse grupo, existe uma crise de meia idade. Assim, sugere-se que a variação dos níveis de felicidade ao longo da vida estão relacionados, não com os frequentemente associados factores sócio-económicos, mas sim com processos biológicos que são conservados evolutivamente.
O cérebro humano sofre alterações ao longo da vida. Os lobos frontais do cérebro terminam a sua maturação por volta dos 20 anos e iniciam a sua deterioração a partir dos 45 anos. Uma das funções dos lobos frontais é aprender a partir das notícias más. No artigo são dados dois exemplos que considero muito claros:

Má notícia: -beber álcool faz mal ao fígado.

Boa notícia: – beber vinho tinto faz bem ao coração.

A forma como as pessoas fazem a gestão destas duas informações varia. O que acontece é que durante o período da vida em que o individuo apresenta maior maturação dos lobos frontais, tem tendência a agir de acordo com as más notícias em detrimento das boas notícias. Segundo o estudo científico citado no artigo, a incorporação provavelmente de más notícias está relacionada com a depressão, pelo que uma pessoa é tanto mais feliz quanto maior for a sua capacidade de relativizar as más notícias. Naturalmente que reter apenas as boas notícias poderá ter, também, consequências negativas – pode criar uma falsa protecção e incapacidade de avaliar os riscos, característico da adolescência. Também aqui se pode referir uma frase comum: “é no meio que está a virtude!”.

Uma curiosidade interessante deste artigo, é que a idade média em que se registam os níveis de felicidade mínimos difere com o género, ou seja, a idade média em que as mulheres são menos felizes é por volta dos 38,6 anos; enquanto que no caso dos homens acontece quase 15 anos depois, por volta dos 52,9 anos. Dá que pensar!

BBC News.


terça-feira, 12 de março de 2013

Crise da meia idade nos homens

Um dos acontecimentos característicos nestas idades é a crise da meia-idade que afecta tanto homens com mulheres. Em ambas os sintomas variam de mulher para mulher e de homem para homem. Alguns homens sentem um repentino ataque de medo pois põe-se a reflectir e reparam que metade da vida passou e que há muitas coisas que deixaram para trás, ou há muitas coisas que queriam ter feito e que ainda não fizerem e que vêm agora o seu tempo limitado. Os inevitáveis sintomas de que a vida está a chegar perto do seu limite podem ser agravados por acontecimentos como a morte de um familiar, uma mudança de trabalho, uma perda de emprego ou um rompimento do casal. Nestes casos o homem fica bastante deprimido podendo em alguns casos levar a depressões. Outros homens têm comportamentos estranhos mas muito comuns desta fase da vida como ter loucamente um carro novo topo de gama, ou abandonar a actual companheira para arranjar uma namorada muito jovem. Estes comportamentos não são de todo algo sem significado, os homens que vêm a sua vida a chegar ao fim, querem voltar a ser jovens e para isso têm atitudes de jovens para se auto convencerem de que a vida não está no fim e que ainda estão prontos para “as curvas”.
Esta altura também é caracterizada por uma diminuição da saúde tanto a nível mental como físico. Quanto ao mental, há estudos que comprovam as pessoas por volta dos 35-55 anos estão numa constante inquietude mental, sendo assim mais frequente as depressões. Já na saúde física todos aqueles maus hábitos que os homens tinham enquanto jovens como o consumo de álcool e de tabaco, reflectem-se nesta altura muitas vezes como doenças graves. Outro dos motivos que deixa o homem preocupado é a sua virilidade. Os homens nesta fase têm uma descida anual dos níveis de testosterona em 1 e 2% a partir dos 40 anos e esta descida está relacionada com a redução da força muscular e do interesse sexual. Esta fase é uma fase muito crítica para os homens, mais até que nas mulheres.



segunda-feira, 4 de março de 2013








“...Madre Tereza tinha 40 anos quando fundou as Missionárias da Caridade.
Henry Ford tinha 50 anos quando inaugurou a sua primeira linha de montagem.
Dom Pérignon tinha 60 anos quando produziu seu primeiro champanhe.
Michelangelo tinha 72 anos quando projetou a cúpula da Basílica de São Pedro, em Roma.
Ichijirou Yordanidis tinha 100 anos quando escalou o monte Fuji.
Quer você tenha 6 anos ou 60 anos de idade, o resto da sua vida está a sua frente. Você não pode mudar nenhum momento do seu passado, mas pode mudar todo o seu futuro. A hora é agora.”

Como podemos ver com estes exemplos, não há um limite de idade para se fazer o que queremos e atingir determinados objectivos. Aliás, se não criarmos objectivos para viver, o que estamos a fazer neste mundo? Temos de nos agarrar a alguma coisa, criar novas situações e desafios para nos mantermos motivados a cada dia que passa.
Por outro lado, não devemos ficar presos ao passado e ficar a pensar no que está para trás, do que já não pode ser mudado, mas sim olhar em frente, para o futuro. Aí sim, temos uma nova oportunidade para melhorar onde errámos.
Penso que as pessoas que passam pela crise de meia-idade não têm noção do tempo que estão a perder; para quê pensar naquele momento em que se podia ter tomado uma decisão e tomou-se outra? Para quê rever todos os momentos menos bons da vida quando já não podem ser alterados? Para quê? O relógio continua a funcionar, o tempo a passar, enquanto cada vez mais se pensa no passado, menos tempo se resta no presente. Cada um deve aproveitar o que lhe resta para alcançar objectivos que não foram realizados no passado. Se se fizer isso, mais tarde, inevitavelmente, vai-se olhar para o passado outra vez e pensar “Ainda bem que me “mexi” antes de ser tarde demais””.
Por isso, aproveitemos o momento, “Carpe Diem”, porque a vida é curta e nenhum de nós dura para sempre!